domingo, 18 de novembro de 2007

Ela bate um bolão!

Já foi a época em que futebol e mulher não se misturavam. Na verdade essa época não chegou nem a existir. Quando o futebol chegou ao Brasil e era um esporte somente da elite brasileira, as mulheres já estavam presentes no estádio. No livro Futebol – Uma Paixão Nacional, o autor Rubim de Aquino conta que as mulheres, como não podiam gritar, ou torcer de forma mais exaltada, levavam lencinhos para o estádio e quando sentiam vontade de gritar, torciam esse apetrecho.

Hoje, o futebol é o esporte mais popular do mundo e muitas mulheres amam esse esporte tanto quanto os homens! É possível ver muitas torcedoras nos estádios, vibrando por seus times. A presença da mulher no futebol, também cresceu dentro de campo, com grandes jogadoras no futebol feminino e fora dele, na cobertura esportiva.

Há quem diga que mulher não entende de futebol, mas nós estamos aqui para provar que isso não é verdade! E hoje, o Bela da Bola traz uma entrevista com a jornalista esportiva “Maria Chuteira”, que faz participações irreverentes nas coberturas esportivas da rádio Globo. Ela forma o time das mulheres que entendem, torcem e são apaixonadas por esse esporte que é uma grande paixão – o futebol!

Confira a entrevista!

Como foi que surgiu a sua paixão pelo futebol?

Desde criança quando observava meu pai ouvindo no seu velho radinho de pilha "aquele cara que falava rapidinho". Me perguntava ,o que deixava ele tão concentrado...não só ele ...várias pessoas.
Mais tarde percebi que se tratava de algo mágico... Uma paixão que movia multidões e ai foi só um pulo para virar também uma paixão em minha vida.

E foi essa paixão pelo futebol que fez com que você seguisse a área do jornalismo esportivo?!

Sem dúvida, tudo que tem paixão, amor é muito mais prazeroso. E quando você faz o que gosta fica tudo mais fácil.

Como foi o seu primeiro trabalho na área do esporte?

Foi em uma rádio do interior, minha querida rádio Teresópolis. Fazia um programa no domingo de manhã e sempre comentava o que acontecia nos campeonatos, como, resultados e jogos do dia. Naquela época o time da cidade, Barra, disputava a seletiva do carioca e eu comecei a freqüentar treinos e jogos para fazer matéria (já irreverentes). E claro, sempre ia a sede da CBF, na granja Comary, quando pintavam por lá times de grande porte (Seleção, Flamengo, Fluminense, Vasco, etc.).

O que você está achando desse crescimento de mulheres na área do futebol?

Fantástico. Mais uma área do universo masculino que está tendo a barreira do preconceito quebrada.

No seu programa, você faz perguntas com duplo sentido para torcedores e jogadores... Como surgiu essa idéia?

A idéia surgiu com o objetivo de colocar o jeito carioca de ser... Bom humor, alegria, alto astral...e com isso, criar mais intimidade e harmonia com os torcedores.

Você já passou por muitas situações engraçadas no seu trabalho? Conte alguma.

Adoro o carinho e respeito com que sou recebida por todas as torcidas. Sempre encontro figuras que me fazem rir, com seus elogios, brincadeiras, fantasias, piadas etc. Mas uma foi genial! A Maria Chuteira sempre usa aquele texto - vou dar uma rapidinha- pois é... Estava eu no Maracanã ainda vazio, porque a galera estava chegando, quando de repente ouvi uma voz feminina – “Maria Chuteira, oh Maria Chuteira, vem aqui dá uma rapidinha com meu marido". Na hora ri muito, eu e algumas pessoas, até porque com Maracanã vazio dá para você escutar até do campo.

Já cometeu alguma gafe?!

No ar não me lembro. Talvez tenha trocado algum nome, mas nada de grande proporção, ainda bem!

O que você acha mais legal na sua profissão?

Estar junto da galera. Sempre aprendo com os torcedores, faço muitos amigos. Quando fiquei grávida foi muito lega, todos torciam comigo para tudo dar certo. Até hoje perguntam por minha filha, se está tudo bem. Graças a DEUS consegui dar um estilo na Maria Chuteira de amizade com todas as torcidas. Não só amizade, mas também carinho, respeito e cumplicidade.

O seu nome no programa é Maria Chuteira, como você vê as Maria Chuteiras de verdade? O que acha delas?

Essa é forte, mas vamos lá. Ficar com um homem só porque é famoso, tem grana e outras coisas é desprezível sempre, seja ele jogador de futebol, médico, ator etc. Mas por um outro lado, cada um faz o que quer de sua própria vida .Vamos combinar, quando você fala de Maria Chuteira , logo imagina aquela menina que quer subir na vida, mas o que tem de Maria Chuteira famosa por ai...brincadeira... (risos)

Você acredita que ainda existe muito preconceito relacionado à mulher trabalhar com futebol?

Preconceito, infelizmente, sempre tem. Mas é claro que hoje é muito menor, o importante é ser competente no que faz. Para ter sucesso em qualquer carreira só tem uma receita: conhecimento, dedicação e amor pelo que faz.

Você tem algum sonho que pretende realizar na sua carreira?

Muitos! Apresentar um programa esportivo, com a irreverência da Maria Chuteira, em TV aberta, seria interessante. Faço um programa aqui em Cabo Frio em uma TV fechada. Quem sabe na TV aberta? Vamos torcer!

Dizem que jornalista esportivo não pode revelar para qual time torce. E você?! Conta para a gente qual é o seu time do coração!

Essa é fácil! Sou cabofriense.

Deixa um recado para todos aqueles que freqüentam o Bela da Bola e que admiram o seu trabalho.

Galera muito obrigada pelo carinho. Vocês fazem o futebol ser mágico! Continuem vibrando com seus clubes, sempre com amor, nunca com violência. Vale zoar o amigo quando seu time ganhar, mas nada de perder o humor quando seu time perder.E quem sabe numa dessas rodadas nos encontramos para uma rapidinha... Vai ser um prazer! beijocas


* fotos: arquivo pessoal

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

Fama não é sinônimo de conteúdo e o “anonimato” não é sinal de falta de história de vida. Muitos jogadores de futebol são verdadeiros mitos, heróis, ídolos! São pessoas que parecem inatingíveis. Muitos desses, porém, podem não chegar aos pés de outros jogadores que passam pelas ruas do Brasil sem serem reconhecidos. Mas que em outros países fazem a alegria de muitas pessoas e torcidas.

Esse é o caso do jogador Léo Monnerat. Ele começou a jogar bola quando tinha 10 anos, na escolinha de futebol de Teresópolis, cidade onde morava. Hoje, com 28 anos, o jogador pode olhar para trás e ver que construiu uma história com muita luta, muitos sonhos e muitas conquistas. Já passou pela Itália, Indonésia e Índia, onde acabou virando craque.

Confira a entrevista e conheça a história do jogador

Depois da escolinha em Teresópolis, como foi que você entrou no mundo do futebol profissional?

Fui para o Vitória da Bahia, para a categoria infantil. Estava com 13, quase completando 14 anos. Fui com os diretores do Vitória, pois eles estiveram jogando aqui no Rio o campeonato Brasileiro de juvenis, gostaram de mim e quiseram me levar para o clube. Foi uma luta para convencer os meus pais, porque eles se preocupavam também com os meus estudos. Quando estava no time, joguei um campeonato em São Paulo, e o Atlético Mineiro também estava na competição. Me destaquei, e eles me chamaram para ir para o Atlético. Como ainda não tinha me filiado ao Vitória, resolvi ficar mais perto de casa e aceitar a proposta.

Você em algum momento, quando apareceu a primeira oportunidade, teve dúvidas se teria coragem de deixar toda a sua família aqui para ir atrás do seu sonho de ser jogador de futebol?

Sabe quando você tem um sonho, e chega um dia alguém e lhe faz um convite para você realizá-lo?? Foi assim, eu nem pensei! Coloquei na minha cabeça que queria, lutei contra tudo e todos e consegui convencer minha família. No início foi muito difícil, quando cheguei lá, vi que tinha que ralar. Em casa eu tinha o meu quarto, as minhas coisas. Lá, tive que dividir com 10! Mas fiquei uns três meses só.

E depois, como foi no Atlético Mineiro?


Lá era mais tranqüilo, dormia só com mais 3 no quarto. Fiquei três anos por lá. Um no infantil e dois no juvenil. Nessa época que jogava no Galo, era muito difícil revelar jogadores, ainda mais da minha posição, pois só queriam zagueiros com experiência. Mas acabou aparecendo uma oportunidade de jogar no XV de Piracicaba. Eles foram buscar jogadores no Atlético e mostraram interesse em mim. Eu nem pensei, pois lá eu já entraria nos juniores e teria a chance de ir para o profissional. E como eles tinham o mesmo patrocínio que o Atlético, fui emprestado e em menos de três meses, eu estava no profissional do XV. Fomos campeões da série C do Brasileiro e eu estava muito feliz, pois tinha meu primeiro contrato de profissional. Depois fui emprestado para o Corinthians para disputar a Copa São Paulo.

Mas e ai, como foi no Corinthians?


O Corinthians na época estava largado, quem gerenciava a base era um grupo de empresários chamado Euro Sports. Não tive muita chance lá, pois quem jogava eram os atletas dessa empresa. Então voltei para o XV e continuei entre o profissional e os juniores. Foi então que uns empresários da Itália vieram ver alguns jogadores, e gostaram do meu estilo. Fui negociado no meio do ano em 1997, junto com o Luciano Emilio, que esse ano foi o artilheiro da MLS nos EUA. Nessa época, eu já estava quase completando 18 anos. Quem nos levou foi o José Altafini, aqui no Brasil ele é conhecido como Mazzola, foi campeão mundial em 58 pelo Brasil e em 62 disputou outra copa pela Itália. Ele é muito famoso lá, porque jogou nos melhores times da Itália.
Quando cheguei lá, me machuquei, tive que ficar quase dois meses parado, fazendo tratamento. Tive uma distensão na coxa. Foi um período muito difícil, pois eu pensei que eles iriam me mandar de volta para o Brasil. Os times começaram a contratar e como eu estava machucado, não fui para nenhum lugar. Quando melhorei, fui jogar pelo Trento. Fomos campeões da série C e no ano seguinte, disputei a série B. Foram quase três anos de contrato, mas que tive que romper, pois tive uns problemas na família e resolvi voltar para o Brasil.

E no Brasil, como foi?


Quando cheguei aqui, acertei com o Tupi de Juiz de Fora. Joguei o Campeonato Mineiro e, quando terminou, me ligaram da Itália para voltar para lá. Só que dessa vez para outro time. Quando cheguei lá, tinha mudado tudo. Tinha uma lei que proibia jogadores não europeus de jogar nas séries C e B. Fiquei dois meses treinando em um clube esperando para ver se mudavam a lei, só que como não houve mudança acabei aceitando um convite que recebi para ir para a Indonésia. Como a proposta foi muito boa e eu estava louco para voltar a jogar, nem pensei e fui embora para lá.

E a experiência de morar na Indonésia?

Fiquei 1 ano e 7 meses sem vir para casa. Foi muito difícil, pois lá eles falavam em inglês e indonésio, e eu italiano e português (risos). Lá é muito diferente mesmo! A estrutura totalmente diferente, o campo, a alimentação, religião , língua...

E como você fez? Como você conseguia falar com as pessoas?

Comprei um dicionário italiano/inglês e indonésio e fui me virando. Ficava em casa sozinho, treinando (risos). Eu morava com um africano, ele me ajudava no inglês, pois no clube, eu tinha que falar com os meus companheiros...imagina a comédia!

Mas você acabou acostumando com todas essas mudanças?!

Sim, eles amavam os brasileiros. Os estádios estavam sempre cheios! Foi legal! Foram 1 ano e 7 meses, quase morri na bomba de bali, depois disso eu não agüentei e vim embora... quase fomos pegos. Estávamos eu e mais seis brasileiros indo para a boate quando a bomba caiu. Foi horrível! Esse atentado, foi um ano, um mês e um dia depois do atentado às torre gêmeas

E quando voltou ao Brasil, tinha alguma proposta daqui?


Não! Mas estava precisando de férias! Vim descansar e caso não pintasse nada, voltava para lá. Fiquei três meses no Brasil e recebi uma proposta para a Índia. Aí voltei para a Ásia. Mas eu sabia que a Índia era bem mais tranqüila, que estava indo para um dos maiores times, que moraria bem, que tinham três brasileiros no time.

Quando você chegou lá, como foi? Ficou quanto tempo?

Fomos recepcionados no primeiro dia de treino por mais de 5ooo torcedores. O bom é que eu já falava inglês. Como eu não sou um zagueiro muito alto, tenho apenas 1,83, quando eles me viram, não me levaram muito a sério. Tive que recomeçar do zero. Mas graças a Deus, com a ajuda dos brasileiros lá, foi tudo mais fácil. No primeiro jogo eu fui muito bem. Substitui um zagueiro da seleção, desde então não saí mais do time e cai nas graças da torcida. Até hoje, torcedores de lá mandam recados para mim no orkut. Eles pedem para eu voltar, e isso não tem dinheiro que pague!!! Esse reconhecimento é muito bom! Lá em Calcutta o estádio tem capacidade para 120 mil pessoas. Na maioria dos jogos, sem ser um clássico, dá em media uns 40000 torcedores. Quando tem clássico chega a 90...100 mil...torcedores. O nome desse estádio é Salt Lake Stadium.

Como foi a emoção de jogar para um público tão grande assim? Você acredita que deve ser mais ou menos a mesma emoção que um jogador tem de jogar no Maracanã?

Acho que igual ao Maracanã deve ser impossível!! Mas foi uma emoção muuuuito boa! Nunca imaginei que o futebol na Índia fosse assim.Uma vez, eu sofri uma falta no ataque e os torcedores estavam calados, eu fui e pedi para que eles gritassem, para gritarem o nome do time, e eles se levantaram e começaram a chamar meu nome Lio...lio...lio... Foi demais!!! Você ser reconhecido fora do seu país é diferente. Lá, eu não podia sair nas ruas como aqui. Um gritava de um lado, outro vinha dar a mão...

E você gostou dessa parte da carreira? A fama?!

E quem não gosta??? Eu adorei! No meu primeiro clássico lá, eu fui eleito o melhor em campo... Tinham mais ou menos 88000 torcedores. Nós perdemos de 2 a 1. Acabou o jogo, fui agradecer a eles e eles gritavam meu nome. Foi emocionante! Acho que aquele dia vai ficar para sempre na minha memória! Quando acabou esse jogo, eu fui para o vestiário tomar banho, quando sai do estádio para entrar no ônibus, os torcedores tinham invadido a área do estacionamento. No começo fiquei com medo de sair, pois estavam misturados, mas como eles são passivos com a gente, pensei em passar por eles e entrar no ônibus. Quando comecei a andar no meio daquele povo todo, eles passavam a mão no meu rosto, na minha cabeça, ficavam querendo me tocar... Tanto os torcedores do meu time, como do adversário. Eu perguntava para o tradutor - o que eles estão falando????? E ele me disse...eles dizem que você tem que jogar para o time deles, pois você é muito bom! Acho que eu não dormi naquele dia. Meus filhos quando nascerem e meus sobrinhos quando crescerem irão escutar muito.

Mas por que você saiu de lá?!

Outra longa historia! Eu renovei com eles. Renovei bem, tanto que iria casar e tudo, mas um jogador “amigo” meu, me sacaneou! Eu tinha levado ele para a segunda divisão, contei para ele que tinha renovado e vim para o Brasil. Ele foi lá no clube e pediu metade do que eu tinha acertado e ficou no meu lugar...acredita? Mas se aconteceu é porque algo tinha, não era para eu ficar. Foi difícil entender na época, mas aconteceu! Ai voltei para o Brasil e acertei com o CFZ, time do Zico. Jogamos a terceira, fomos campeões. Renovei e joguei mais uma temporada.

E mesmo passando por decepções e dificuldades, você nunca se arrependeu de ter escolhido esse sonho, essa carreira, de jogador de futebol????

Nuncaaa! Te juro que pensei que era mais fácil. Mas eu cresci muito, aprendi muita coisa, fiz uma faculdade, que foi a faculdade da vida. Conheci novas culturas, pessoas diferentes, lugares também... Não trocaria por nada! Não me arrependo de nada!

E como está a sua carreira agora?

Depois do CFZ, fui disputar o campeonato paranaense da primeira, pelo Francisco Beltrão, de lá fui para Goiás disputar a série C pelo Luziania, da série C, fui jogar o goiano esse ano pelo Rioverdense. E agora estou treinando e esperando umas respostas que saem ainda esse mês e no seguinte, para saber se vou ficar aqui no Brasil ou se volto para fora. Estava certo de ir para o Kuwait em setembro, mas passou para dezembro... Vamos ver!

Quais são os sonhos que você ainda tem na sua carreira?!

Sonho ainda em jogar no flamengo. Sou flamenguista doente!

Como foi essa história de você já ter jogado com a seleção brasileira?!

Treinei com eles por 15 dias. Eu estava de férias em Teresópolis, e faltava um zagueiro na época, pois foi a primeira vez que o Felipão testava uma formação com três zagueiros. Eles queriam um jogador com experiência, e todos em Teresópolis me conhecem. Me chamaram e eu nem pensei. Fiz dupla com o Lucio na zaga. Foi bom demais! Com aquela atmosfera, me senti um deles!



*Fotos: Arquivo pessoal
** Para quem quiser saber um pouco mais sobre o jogador: www.leomonnerat.teresports.net

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Nos bastidores do treino...

O Botafogo que no início do campeonato brasileiro chegou a ficar na liderança com pontos de vantagem na frente do segundo colocado, hoje no final do segundo turno, encontra-se em oitavo lugar na tabela. Mas mesmo faltando apenas três rodadas, procura uma melhor classificação e não descarta a possibilidade (mesmo que improvável) de conquistar uma vaga na Libertadores.

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Zé Roberto em entrevista disse que acredita que o time não se acomodou em nenhum momento do campeonato, porque sempre foi um time que lutou muito. Ele sabe que os erros aconteceram, mas que o time sempre procurou aprender com todos os problemas. O jogador acredita que o Botafogo voltou a ser respeitado como um time grande, e comparou o time ao São Paulo. – O São Paulo ficou muitos anos sem ganhar títulos, mas nem por isso a torcida deixou de apoiar, nem deixou de ser respeitado e hoje está como líder e com o título do campeonato brasileiro.

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Um possível substituto para Zé Roberto, que no final do seu contrato com o Botafogo, vai jogar na Alemanha, pode ser o jogador Conca, que atualmente está jogando pelo Vasco da Gama.

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Cuca não descarta totalmente a chance de o Botafogo chegar à classificação para a Libertadores, apesar de ser improvável, matematicamente é possível, quem sabe se dá uma zebra e tudo muda?

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Mas caso isso não aconteça, Cuca está trabalhando para que o time ganhe os próximos três jogos, para acabar o campeonato em uma boa posição na tabela do brasileirão. Segundo o técnico, esse é um compromisso que eles tem com a torcida!

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Falando em torcida, no treino do Botafogo de ontem, uma pequena torcida estava presente, pedindo a permanência de Dodô no time. O jogador possivelmente irá jogar no Fluminense, mas segundo Cuca, até o final do brasileirão ele ainda é do Botafogo, e depois, Dodô e a diretoria do Botafogo é que vão decidir se ele vai ou fica!

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Juninho está treinando mesmo com o ombro machucado. O jogador no final dos treinos coloca uma bolsa de gelo no braço machucado, mas parece que mesmo assim irá jogar o próximo jogo, nesse final de semana.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Futebol - Uma paixão nacional

Futebol é uma paixão! Alguém ainda duvida disso? É o esporte que mexe com a emoção, a adrenalina dos torcedores. Estar no estádio, envolvido por aquela atmosfera, ver a torcida dar show... não existe nada mais bonito! Mas ainda assim, tem gente que não imagina, não tem noção do tamanho da paixão de alguns torcedores por seus times.

Era um amistoso sem nenhuma importância, tanto que Fadel nem se lembra direito do adversário. Lembra-se vagamente de que o jogo terminou empatado. Fadel ia saindo do Maracanã, caminhando pelo estacionamento em busca do carro, quando o cumprimenta um senhor de meia-idade, cabelos grisalhos, pele curtida de cor indefinida, e com uma surrada camisa rubro-negra. Afável, sobretudo com torcedores do seu clube, Fadel responde ao cumprimento e ouve paciente o que o homem começa a lhe dizer: – "Seu Fadel, foi bom encontrar o senhor. O senhor é um homem importante, presidente do Flamengo, tem sua família, sua mulher, seus filhos, sua casa... Tem um carro bonito, tem os seus negócios... Eu queria fazer-lhe um pedido:" Fadel deixa a mão deslizar até o bolso, adivinhando o tipo de pedido que já ouvir. O torcedor continua: – "Seu Fadel, eu queria lhe pedir para o senhor cuidar muito bem do Flamengo. O senhor tem tudo na vida, mas eu só tenho uma coisa: O Flamengo. Por favor, cuide bem dele.”.

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Essa é apenas uma das muitas histórias que existem sobre torcedores e seus times de futebol. Mas por que falar tanto dessa paixão? Porque eu gostaria de saber se os jogadores dos grandes times do Brasil têm a noção da responsabilidade que eles têm ao entrar em campo. Não consigo entender essa má fase que um ou outro passam. Acho muito raro você assistir uma partida e ver muitos jogadores com garra, dando o devido valor à camisa que vestem. Por pior que seja o problema pelo qual o jogador está passando, se ele está em campo, é porque tem condições de jogar e se ele vai jogar, ele tem que pensar que está defendendo a única coisa que muitas pessoas têm na vida!

O Campeonato Brasileiro está chegando ao fim, depois de muitas surpresas, faltam poucas rodadas para o resultado final. Vamos torcer para que a má fase dos jogadores passe logo e que eles possam dar um verdadeiro espetáculo para todo o grande público que está lotando e vibrando nos estádios do Brasil.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Rapidinhas...


O São Paulo, que teve a confirmação da conquista do pentacampeonato brasileiro nesta quarta-feira. Resolveu “implicar” com o Flamengo, lançando dois modelos de camisa em comemoração ao título, mas com os dizeres na parte de trás da camisa – Penta Único – se a camisa vai gerar uma polêmica ou não, é só esperar para ver.


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Enquanto São Paulo confirma o Penta, o Flamengo sobe na tabela do brasileirão e agora os Flamenguistas, que antes viam o time perigando na zona de rebaixamento, hoje já sonham com a libertadores do ano que vem.

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Mesmo em minoria e com o time na zona de rebaixamento, a torcida do Corinthians esteve presente no Maracanã, no jogo contra o Flamengo, e não pararam de cantar nem um minuto, tentando empurrar o time para frente. Mesmo quando levou o segundo gol, que virou o jogo e que fechou o placar em 2 x 1, a torcida não deixou de cantar.